Tudo é tão inesquecível,
e nossa memória tão curta,
que o tempo se torna vilão
na história que escrevemos.
Numa vida tantos fatos,
que o passado vira hiato,
um pássaro em nossas mãos.
Não lembramos, só sentimos!
São tantos desvarios e descaminhos
que noturnamente sozinhos
não vemos nenhum senão...
Ah! Tanta estrada no caminho,
tanta pedra e tanto espinho
que perdemos a razão!
Seguiremos o caminho,
mas a vida é um moinho,
e estraçalha o coração!
Caminharei, pois, caminho,
me alimento do espinho que
fere a minha mão. E assim,
me farei forte,
e ciente do meu norte
construirei meu mundo, então...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
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