sexta-feira, 3 de agosto de 2007

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Ah!!!!!!!!!!!!

to me sentindo que nem um balão de gás hélio que uma criança deixou escapar...solto, sem destino, sem rumo, sem objetivos, e ciente de que o gás está acabando e eu vou cair!
Ah!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sweet November!

Amizade é gostar e não querer
É expor-se a suscetibilidade da dúvida
Incorrendo em todos os seus riscos.

É a ausência do medo,
e o limite da coragem.
É transformar o desejo em eternidade!

Ser amigo a ponto de acabar com a vontade
E mesmo assim...
Ainda restar saudade!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Eu sou um puta dum demagogo!

“Hoje eu acordei um tanto Los Hermanos, meio Ninguém José, bebi do rei Roberto, e pedi um café da manhã pra nós dois. Descendo minha rua para chegar no metrô tive que me desviar de algumas Rolling Stones da minha própria consciência, que quase me esmagaram.

Cheguei no meu trabalho eu fui Luiz Melodia, parodiando sua música, realmente lavar roupa todo dia é uma agonia. Chico estava certo, porque todo dia ela faz tudo sempre igual, e quase sempre o faz no mesmo afã desesperado, daquele que antevê que morrerá na contramão atrapalhando o trânsito.

Afinal, não é esse o destino dos que enxergam a realidade, sentem o mau cheiro dos seus vícios e, ao invés de se deixar à toa na vida vendo a banda passar, se fazem, feito Vinícius, um operário em construção, e começam a sempre dizer um não, não aceita a situação, a pressão, a violência e a usurpação de sua liberdade, pois sabe que aquela igreja em que não pode entrar foi construída pelas suas mãos grossas e calejas, que aquele carro blindado teve cada parafuso por seu cansado pulso testado. Ele grita não!”

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E eu? Eu quero mudar a situação e tenho bem claro na minha mente o caminho para fazê-lo: tenho que me fortalecer dentro da estrutura que existe, mesmo que eu não goste dela, pois o grito dos fracos, hoje, é calado pela comida, posto que o cabresto os ensinou que é melhor a barriga cheia no mundo do cão, que a fome nas veredas do sertão.

Ah! Quanta força o homem deve ter para não se corromper a si mesmo. Auto-reflexivo. Todo mal no homem é o próprio homem que faz, se olharmos no espelho, buscando a nossa verdade, talvez venceremos o primeiro obstáculo dessa luta: o medo de perder o cômodo e feliz mundo construído a nossa volta, em troca de algo que não sabemos o que é, apenas queremos.

É o título deste lugar: a diferença entre quantitativo e qualitativo. Quem sonha imagina o diferente; o surreal de agora, talvez a realidade da manhã. Não é questão de menos dor ou mais dor; é questão de viver, não apenas sobreviver!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Vizinhança

Um dia falei de cumplicidade...e vc riu de mim!
Não entendeu do que eu falava, talvez.

Passado um tempo, você quase concordou!

Ser cúmplice...

Não sei, mas eu realmente gosto de conversar com você,
mesmo que seja pouco, mesmo que seja às vezes,
mesmo que até nem seja, mas é bom encontrar
alguém que entende pelo menos um pouquinho do que queremos
falar, sem a necessidade de falar!

Vc tem uma xícará de açúcar?!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Looping Egocêntrico em Busca do Verdadeiro Quem Somos...Hein?!?!?

Estou a tanto tempo procurando me encontrar, buscando em cada esquina, em cada rosto, em cada bar. Tentei me encontrar naquele encontro com o alheio, querendo ouvir do outro em que lugar ia me achar.

Eu já pensei morar no coração de outra pessoa, já me julguei mendigo, e meu teto era o luar. Já mendiguei amor, morri de fome de atenção. Já fui hooligan dos sentimentos,
e certamente parti, mesmo sem culpa,(mas para este assunto não existem excludentes de culpabilidade) algum outro coração. Já fui estelionatário da paixão, mas sei hoje que a torpeza sempre foi minha.

Fui sujeito passivo dos diversos crimes que cometi. Fui polícia, delegado, promotor, juiz, e me puni. Resignado com as grades que me cercavam chorei: me auto concedi o sursis.

(...)

Ah! Poder me encontrar de novo em frente a um espelho, e ver que não é apenas o meu olhar que está perdido, mas eu, completamente. Flutuo no éter, flutuo!

A falta de gravidade, tanto física quanto emocional me desprende do chão, e eu flutuo. Tenho aproveitado a liberdade que a ausência de peso me traz. Se eu tenho problemas de consciência quando ponho a cabeça no travesseiro? – Não...não tenho mais cabeça! Deixei no guarda-volumes da estação do Trem das 7, e parti.

Hei de voltar! Mas quando eu me encontrar em meu regresso, ainda procurando me encontrar, terei, talvez, composto alguns versos, e então, talvez, eu enfim deixe de procurar.