domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Homem da Gravata Florida



O Homem Da Gravata Florida
Jorge Ben Jor

Lá vem o homem da gravata florida
Meu deus do céu... que gravata mais linda
Que gravata sensacional
Olha os detalhes da gravata...
Que combinação de côres
Que perfeição tropical
Olha que rosa lindo
Azul turquesa se desfolhando
Sob os singelos cravos

E as margaridas, margaridas
De amores com jasmim
Isso não é só uma gravata
Essa gravata é o relatório
De harmonia de coisas belas
É um jardim suspenso
Dependurado no pescoço
De um homem simpático e
Feliz, feliz porque... com aquela gravata

Qualquer homem feio, qualquer homem feio
Vira príncipe, simpático, simpático, simpático
Porque... com aquela gravata
Êle é esperado e bem chegado
É adorado em qualquer lugar
Por onde ele passa nascem flores e amores
Com uma gravata florida singela
Como essa, linda de viver
Até eu, até eu, até eu, até eu, até eu...
* * *

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tatuagem

Existem coisas que não tem explicação?

Explicar? O que é explicar?

Esmiuçar à mínima potência qualquer elemento tomado em sua unidade e a partir desse ponto passar à analise de cada escala até a compreensão de um todo?

Estive pensando, não sei a razão, em o que é explicar algo e, necessariamente, o que é compreender algo. Ao fim de várias voltas (não que eu tenha percorrido todo o circuito, mas minha gasolina acabou e aqui estou...) me deparei com outra questão: existem coisas que compreendemos, por meio de uma análise racional e complexa e existem coisas que sentimos? Sentir e compreender são coisas diferentes? O racional e o emocional são coisas distintas, ou seriam parte de um todo, composto por diferentes níveis? Seria a racionalização uma espécie de crítica e análise, e a sensação algo que prescindiria a esse processo?

Bem, não encontrei resposta. Fiquei mais confuso. Decidir colocar o tema na prateleira. Depois eu conto qual o motivo que me levou a esse beco escuro!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PaLaVraS

Dessaranjos ortográficos e crimes hediondos contra a sintaxe da língua portuguesa.

Tudo isso resultado de uma louca febre que avisa e grita e pede e clama para que eu desenterre do meu peito aquilo que não te nome!

Um dia escrevo esse tal dicionário que me explique, me esclareça, me resolva!

Enquanto esse dia não chega vou atrás dos verbetes já definidos e tento adpatá-los ao meu mundo, que é meu mundo e só meu mundo. Um espécie de Pequeno Prínicipe com partes de Don Quixote: dono de tudo, dono de nada...e com várias certezas encucadas!

Mundo, mundo, vasto mundo,
Se eu me chamasse Raimundo....

(talvez em fosse chamado pelos amigos de "Mundinho")...