Não acredito em coisa alguma:
Cultuo o nada, o inverossímil,
A mentira, o truque e o invisível.
Tudo que não existe faz parte de mim.
Perco-me nesse mar de inexistência
E flutuo leniente e abstrato,
Alimentando minha alma no absurdo
Ignorando o tempo que não flui.
E assim vou permeando a inexistência
Real de um ser insosso e surreal
Perdido entre a loucura e o conforto,
Não distinguindo o mar do cais do porto!
Queria acreditar no espelho, e no papel;
Na imagem refletida, nas letras transcritas...
Mas nada existe em si: em si um fim!
Mas nada existe, enfim: um eu sem mim!
Um comentário:
Já eu acredito em uma só coisa: o impossível.
Minha alma tem uma atração natural pelo absurdo, pela loucura, pelo drama... até pelo rídiculo, pelo insosso mesmo.
Então, se serve de consolo, você não é o único, Du!!!! Rs...
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